Após incorporação do carfilzomibe para pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário, PCDT da doença é atualizado pela Conitec.
No dia 13 de agosto, o Comitê de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas apreciou as contribuições da consulta pública para o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Mieloma Múltiplo durante a 19ª Reunião Extraordinária da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), finalizando com a recomendação para atualização do PCDT.
A atualização apareceu com a necessidade de incrementar parâmetros sobre o Mieloma múltiplo no Brasil e diretrizes nacionais para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos indivíduos com esta doença. A demanda foi necessária a partir da incorporação do carfilzomibe para tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário.
O que é o mieloma múltiplo?
O mieloma múltiplo é um câncer que atinge os plasmócitos, tipo de célula presente na medula óssea, responsáveis pela produção de anticorpos. Nessa condição, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células sanguíneas. Os pacientes tendem a ter anemia e ficam sujeitos a infecções, além de dores nos ossos e fraturas espontâneas.
Como o mieloma múltiplo é tratado no SUS?
O principal tratamento da doença no SUS é o transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), dividido em etapas que consistem na terapia de indução, coleta de células-tronco hematopoiéticas, condicionamento com quimioterapia em alta dose, TCTH autólogo e terapia de manutenção.
O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso à saúde no Brasil.