Medicamento que tem como princípio ativo a tirzepatida foi registrado na ANVISA com indicação primária para tratamento da diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em adultos. O medicamento é uma terapia adjuvante à dieta e exercícios para obter controle adequado da DM2.
A tirzepatida é o princípio ativo que atua sobre receptores dual de polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) e como agonista do receptor de peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), tendo efeito no controle glicêmico. O GIP age na produção e liberação de insulina no organismo, enquanto o GLP-1 é responsável por retardar a passagem dos alimentos pelo estômago.
O medicamento também está associado a perda de peso e uma das reações adversas mais comuns é a diminuição do apetite. Essas características fazem com que seu uso off label para emagrecimento seja algo bastante promissor, semelhante ao Ozempic, um agonista do GLP-1 da concorrente Novo Nordisk. Vale ressaltar, que o registro validado pela ANVISA não é para esta finalidade.
A tirzepatida é administrada por injeção via subcutânea no abdômen, na coxa ou na parte superior do braço A administração é realizada uma vez na semana..
Quanto ao perfil de segurança, foram observados com maior frequência efeitos gastrointestinais como náusea, vômitos, constipação e diarreia. O medicamento não deve ser usado em pessoas com Diabetes tipo 1 ou em indivíduos com histórico próprio ou familiar de câncer de tireoide.
Fonte: Eli Lilly, Anvisa, CNN medicamentos