A parceria entre o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a farmacêutica alemã Merck, no âmbito do Consórcio Praziquantel Pediátrico, colocou o Brasil como primeiro produtor de arpraziquantel. O medicamento é a nova opção terapêutica focada no tratamento da esquistossomose em crianças de idade pré-escolar, entre 3 meses e 6 anos.
Os dados do estudo indicam um predomínio de óbitos entre mulheres, pessoas na faixa etária de 30 a 49 anos, indivíduos de raça/cor branca e residentes na região Sul do país. Além disso, 60% dos óbitos ocorreram em estabelecimentos de saúde, e 40,4% das mortes foram causadas por drogas ou substâncias não especificadas. Esse perfil difere do padrão mais comum de suicídios no Brasil, que geralmente envolve outros métodos de autoagressão.
Os pesquisadores destacaram que o período mais crítico foi entre 2016 e 2022, com um pico em 2022. Este intervalo é marcado por crises regionais e globais, como a pandemia, que podem ter contribuído para o aumento dessa taxa, agravando o já preocupante cenário de saúde pública no país.
O pesquisador responsável pelo estudo espera que os resultados sirvam como base para a elaboração de políticas públicas preventivas que visem apoiar os serviços de saúde na redução deste tipo de morte evitável.
O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso à saúde no Brasil.
Fonte: CFF60.