No dia 14/02, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou a 13ª?reunião?técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar?(Cosaúde) em que foram avaliadas as novas propostas de?incorporação na lista de coberturas obrigatórias das operadoras de planos de saúde. Essas propostas serão submetidas pela ANS à consulta pública, com o objetivo de ampliar a participação da sociedade no processo de atualização do Rol.
Os medicamentos analisados foram o olaparibe, em combinação com bevacizumabe e a darolutamida?em combinação com docetaxel.
O olaparibe é indicado, em combinação com bevacizumabe, para o tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma epitelial avançado de ovário (estágio FIGO III-IV, incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário) e que respondem de forma completa ou parcial à quimioterapia em primeira linha, baseada em platina, em combinação com bevacizumabe. As pacientes devem ter recebido no mínimo 2 ciclos de bevacizumabe (nos casos de cirurgia de debulking de intervalo) ou 3 ciclos de bevacizumabe em combinação com os últimos 3 ciclos de quimioterapia baseada em platina. O olaparibe pertence à classe dos inibidores de PARP (poli [adenosina difosfato-ribose] polimerase), enzima importante para o reparo da cadeia simples de DNA. O bevacizumabe é um medicamento antineoplásico, que atua de forma a impedir o crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam as células cancerosas.
A darolutamida é indicada para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-sensível (CPHSm) em combinação com docetaxel. A darolutamida (DARO) é um inibidor do receptor androgênico estruturalmente distinto e altamente potente que demonstrou melhora na sobrevida global (SG) e na sobrevida livre de metástases em comparação com placebo (PBO), além de uma baixa incidência de eventos adversos.
Fontes: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)