Elefantíase deixa de ser um problema de saúde pública no Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) parabenizou o Brasil pelos esforços de libertar sua população da doença. 

A filariose linfática, conhecida como elefantíase, deixou de ser um problema de saúde pública no Brasil. O país é o vigésimo país no mundo a atingir a eliminação e garante a certificação da OMS. 

A elefantíase é transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus infectado com larvas do parasita nematoide Wuchereria Bancrofti. Os pacientes infectados apresentam inchaço anormal nos membros, seios ou bolsa escrotal. A doença é considerada uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou a longo prazo. A maior incidência no Brasil se concentrava na região metropolitana de Recife, Pernambuco e o último caso confirmado foi no ano de 2017. 

As doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil, entre os anos de 2017 e 2021. O objetivo é erradicar diversas doenças da lista do problema de saúde pública, como: malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática, esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV).

A OMS parabenizou o país pela conquista de eliminar uma das doenças tropicais negligenciadas, e por dar esperança a outras nações que ainda permanecem passando pelas consequências da filariose linfática. Outras 19 nações se juntam ao Brasil e eliminam a doença da lista de problemas de saúde pública. 

O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso à saúde no Brasil

Deixe um comentário

Rolar para cima