Confira as novas opções terapêuticas incorporadas para manejo da demência e brucelose no SUS

O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) a rivastigmina, o único medicamento que possui registro específico para o tratamento para pacientes com demência relacionada à doença de Parkinson. A portaria com a decisão foi publicada no dia 21 de junho, depois de a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) considerar o tratamento como mais efetivo e viável economicamente na perspectiva do SUS.

O Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento, muitas vezes incluindo tremores. A demência é uma condição clínica frequente entre os pacientes com a Doença de Parkinson, que até então, não tinham opção de tratamento medicamentoso disponível no SUS. Apenas a rivastigmina tem indicação em bula e aprovação para a condição pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outra opção terapêutica que chega ao SUS é a associação de sulfato de gentamicina e doxiciclina para o tratamento da brucelose humana. Durante a avaliação, o comitê de medicamentos da Conitec foi favorável à incorporação ao entender como mais uma alternativa capaz de preencher uma lacuna do manejo clínico da brucelose. Atualmente, o tratamento é feito a partir de diferentes classes de antibióticos para aliviar os sintomas e evitar complicações. Com a incorporação do sulfato de gentamicina associado à doxiciclina (já disponível no SUS), os pacientes passam a ter mais uma opção terapêutica que possui o mesmo nível de eficácia e segurança que o esquema já disponibilizado na rede pública de saúde.

A brucelose humana é causada por bactérias do gênero Brucella spp. pertencentes à família Brucellaceae. A doença é transmitida aos seres humanos por contato direto ou indireto com animais e seus produtos derivados contaminados, sendo uma das zoonoses mais comuns no mundo e com alta prevalência na América do Sul.

O INAFF apoia e promove a disseminação de informações sobre acesso a medicamentos no Brasil.

Fonte: Conitec

Deixe um comentário

Rolar para cima